BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR NO ESTADO DE SÃO PAULO

No dia em que a Capital paulista registrou 10% de umidade relativa do ar, o menor índice desde o inicio da medição do Inmet, em 1963, em Ilha Solteira, região noroeste do Estado de São Paulo, e nas margens do grande lago da Usina Hidrelétrica, registrou-se a umidade relativa de 16,7%.

Porém a menor umidade relativa do ar regitrada no mês de agosto foi de 15,5% na tarde do dia 07. Em Ilha Solteira, a menor umidade relativa foi de 7,2%, registrada as 16:19 horas do dia 07 de outubro de 2004.

Já Marinópolis, também no noroeste paulista e região caracterizada pela produção de uva de mesa de excelente qualidade e exigente em irrigação, a menor umidade relativa registrada foi de 7,8% no dia 02 de setembro de 1999.

O índice baixo recomenda que as cidades entrem em estado de alerta máximo e com umidades inferiores a 30% é desaconselhéval a realização de atividades ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17 horas. Para evitar os efeitos dessa situação, a orientação é aumentar a umidade dos ambientes internos, com uma bacia de água nos quartos, por exemplo.

Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices de umidade do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta e abaixo de 12%, estado de alerta máximo.

Com a umidade relativa baixa sobra também preocupação para os agropecuaristas, que para aumentar a eficiência dos seus sistemas de irrigação devem ligá-los preferencialmente a noite e com ventos calmos. Também os valores da evapotranspiração tende a aumentar.

Irrigantes se preocupam com a evapotranspiração, que é a perda de água pela evaporação do solo e transpiração das plantas e a quantidade de água a ser reposta pela chuva ou pelos sistemas de irrigação para que se tenha altas produtividades e rendimento ecnômico das culturas.

Ontem, a evapotranspiração de referência estimada por Penman-Monteith chegou a 5,2 mm/dia, o maior índice do mês de agosto, que apresenta até o momento a média de 4,1mm/dia. A máxima registrada pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira é de 7,9mm/dia, ocorrida em 17 de outubro de 2003.

Em Marinópolis, a maior evapotranspiração registrada foi de 8,5 mm/dia em 25 de maio de 2003.

O Noroeste Paulista já está com 35 dias sem chuva, sendo a última precipitação em 17 de julho com 18 milímetros, insuficiente para amenizar o déficit hídrico.
Na área agrícola, só é contado dia de chuva quando se tem mais que 10 milímetros, pois volumes melhores somente ajuda no conforto térmico e foi o que aconteceu em 24 de julho, quando os sensores da estação agrometeorológica operados pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP, registro em Ilha Solteira a chuva de 5,6mm, seguido de mais a precipitação de 1,5 mm no dia seguinte. Neste ano, até o momento choveu 760 mm na região e segundo dados da UNESP a média histórica esperada até o final de agosto é de 767 mm. No mês, com base nos dados, são esperados 23 mm.


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