Chuva recompõe a umidade do solo
Reposição hídrica no solo foi benéfica para pastagens, que já sentiam efeitos da seca das últimas três semanas
Após duas semanas de tempo seco e quente, uma frente fria chegou ao Estado de São Paulo, derrubando a temperatura e trazendo chuva em todas as regiões. A temperatura máxima não passou de 21 graus no fim de semana. A mínima caiu a 9 graus em Campinas, Jaboticabal, Ribeirão Preto e São José do Rio Pardo, e a 8 graus em Piracicaba. Este inverno já é tido como um dos mais chuvosos dos últimos anos.
A umidade do solo subiu no Estado, alcançando 87% da capacidade máxima de armazenamento na média geral, dispensando o uso da irrigação. No ano passado, a umidade média do solo era de 40%, com deficiência hídrica elevada e uso intensivo da irrigação nas lavouras mais sensíveis.
A reposição hídrica do solo foi especialmente favorável às pastagens, que já sentiam os efeitos do tempo seco das últimas três semanas.
TRABALHO DE CAMPO
Nos cafezais de Franca, Garça e São José do Rio Pardo, contudo, a chuva atrapalhou o trabalho de campo - atrasou a derriça, dificultou o transporte e impediu a secagem dos grãos nos terreiros. A qualidade do café colhido também caiu, baixando os preços e dificultando a comercialização.
Nos canaviais, a chuva dificulta o corte e o transporte da cana e há queda no rendimento industrial por causa da baixa concentração de açúcar no colmo.
A chuva também comprometeu a colheita da cebola e da alcachofra em Piedade; da mandioca em Mogi-Mirim, Presidente Prudente e Engenheiro Coelho; do morango em Atibaia, Monte Alegre do Sul e Jarinu, e da cevada, aveia e trigo em Itapetininga, Itapeva e Taquarivaí.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br
Fábio Marin, no O Estado de S.Paulo, Suplemento Agrícola, 26 de agosto de 2009
Por Fábio Marin*
Após duas semanas de tempo seco e quente, uma frente fria chegou ao Estado de São Paulo, derrubando a temperatura e trazendo chuva em todas as regiões. A temperatura máxima não passou de 21 graus no fim de semana. A mínima caiu a 9 graus em Campinas, Jaboticabal, Ribeirão Preto e São José do Rio Pardo, e a 8 graus em Piracicaba. Este inverno já é tido como um dos mais chuvosos dos últimos anos.
A umidade do solo subiu no Estado, alcançando 87% da capacidade máxima de armazenamento na média geral, dispensando o uso da irrigação. No ano passado, a umidade média do solo era de 40%, com deficiência hídrica elevada e uso intensivo da irrigação nas lavouras mais sensíveis.
A reposição hídrica do solo foi especialmente favorável às pastagens, que já sentiam os efeitos do tempo seco das últimas três semanas.
TRABALHO DE CAMPO
Nos cafezais de Franca, Garça e São José do Rio Pardo, contudo, a chuva atrapalhou o trabalho de campo - atrasou a derriça, dificultou o transporte e impediu a secagem dos grãos nos terreiros. A qualidade do café colhido também caiu, baixando os preços e dificultando a comercialização.
Nos canaviais, a chuva dificulta o corte e o transporte da cana e há queda no rendimento industrial por causa da baixa concentração de açúcar no colmo.
A chuva também comprometeu a colheita da cebola e da alcachofra em Piedade; da mandioca em Mogi-Mirim, Presidente Prudente e Engenheiro Coelho; do morango em Atibaia, Monte Alegre do Sul e Jarinu, e da cevada, aveia e trigo em Itapetininga, Itapeva e Taquarivaí.
*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br
Fábio Marin, no O Estado de S.Paulo, Suplemento Agrícola, 26 de agosto de 2009
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