Avaliação dos Sistemas de Irrigação do Córrego do Coqueiro

Neste sábado dia 24 de abril de 2010, tivemos mais uma saída de campo dando continuidade ao projeto de caracterização dos irrigantes do Córrego do Coqueiro, onde temos como principais objetivos avaliar os sistemas de irrigação e a qualidade da água utilizada, visando assim, meios de orientar os produtores a obterem uma melhor uniformidade de aplicação e praticarem um melhor manejo da irrigação potencializando a eficiência do sistema, diminuindo os custos e o desperdício de água e de energia elétrica.

Neste dia avaliamos três propriedades, sendo que na primeira propriedade encontramos um sistema de irrigação localizada de microaspersão invertida utilizada em uma parreira de Uva Niagara de 0,45 ha. Neste projeto além da avaliação do sistema e coleta de água, também anotamos as coordenadas geográficas da área irrigada (foto abaixo) para possamos fazer uma mapa da área irrigada na Microbacia através da utilização do SIG, onde no caso utilizamos o programa ILWIS.

Na segunda propriedade avaliamos um também um sistema de microaspersão invertida em uma parreira de Uva Rubi de 0,3 ha, sistema este que vem se destacando como o mais encontrado dentro da Microbacia, sendo encontrado em 100% das parreiras de uvas avaliadas. Na terceira propriedade do dia encontramos uma novidade quanto ao tipo de parreira utilizada, além da parreira tipo latada, encontrada em todas as parreiras de uvas visitadas até então, encontramos nesta mesma propriedade duas parreiras do tipo espaldeira (foto abaixo)


Para finalizar este dia de trabalho fomos presenteados com um belo pôr-do-sol que pode ser visto nesta foto abaixo com parte da equipe e com um dos proprietários visitados. Toda a equipe do Laboratório de Hidráulica e Irrigação da UNESP de Ilha Solteira gostaria de agradecer a colaboração dos proprietários que compreendem a importância de um bom manejo da irrigação, permitindo a avaliação dos sistemas e colaborando com o projeto.

Também a água utilizada na irrigação é amostrada para fins de determinar a sua qualidade e ao final do projeto se terá o mapa da qualidade da água na microbacia.

Comentários

  1. Parabéns Diego, Balber e as colaboradoras Renata e Silvelise, que estiram apoiando os amigos e colegas! Excelente trabalho, aliando teoria a prática a formação técnica de vocês será mais completa e também é uma grande oportunidade poder se relacionar com os irrigantes e conhecer cada sistema de produção.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Por que a água evapora sem estar a 100° C ?

A Importância da DBO

Pivô central: história e características